Portugal estabeleceu contactos com diversos locais do mundo, como resultado da sua epopeia marítima, com a descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Macau foi onde a nossa presença se manteve por mais tempo, com uma miscigenação entre a comunidade chinesa e portuguesa que originou a comunidade macaense.
Conhecido por Adé, José dos Santos Ferreira foi o maior divulgador do dialecto macaense, o patois. O espólio por ele deixado é vastíssimo e este disco preserva para o futuro alguns dos momentos mais significativos da sua actividade como poeta e declamador.
Inserida como segundo volume da colecção “Poetas de Macau” esta edição tornou-se, como sucedeu com a Tuna Macaense, mais um best-seller junto da comunidade macaense espalhada pelo mundo.
Nele se retratam momentos inesquecíveis da sua passagem pela Rádio Macau, onde foi feita uma pesquisa nos seus arquivos.
Convém salientar que este disco, como muitos editados em Macau, contou com o imprescindível apoio do Secretário-Adjunto da Cultura, Coronel António Salavessa da Costa.
Este disco contém um livreto (português e patois) de 24 páginas.