José Afonso é um Mestre, um caso exemplar de autor-compositor-intérprete, um caso de personalidade criativa completa e inigualável, uma luz que nunca se apaga, e que ilumina até aqueles que não o conhecem, ou não o conhecem bem. Como se pode compreender no “Siddhartha” de Hermann Hesse, os Mestres, de facto, não existem, são apenas bússolas. O caminho – certo, errado ou assim-assim – é feito pelos discípulos. Por isso as obras de recriação, embora inspiradas pelo Mestre, são de facto a expressão do recriador – do seu talento e dos seus propósitos.
JOSÉ MÁRIO BRANCO Janeiro 2018
- Por Esta Estrada
- Traz Outro Amigo Também
- Os Índios da Meia Praia
- O Que Faz Falta
- Menino do Bairro Negro
- Verdade e Mentira
- Lá no Xepangara
- Que Amor Não Me Engana
- Os Vampiros
- No Comboio Descendente
- Verdes São Os Campos
- Maria Faia
- Benditos
- Ali Está o Rio
- Vejam Bem
- Canção da Paciência
- Venham Mais Cinco
- O Cantador