Apesar da profusão de discos e livros editados sobre Amália Rodrigues, ao longo das últimas décadas, em especial depois da sua morte em 1999, sabíamos que era possível trazer a público algo até aqui inédito.
De facto, a presente obra — o livro que contém cerca de 600 imagens — dá-nos a conhecer a história da discografia de Amália Rodrigues e da sua carreira musical por todo o mundo, retratada através das capas dos seus discos de vinil, editados ao longo de cinco décadas, e através dos quais chegou a todos os continentes.
O LIVRO “AMÁLIA NO MUNDO”
Livro de capa dura, no formato 27×27 cm, 320 páginas em papel couché, profusamente ilustrado, com dois CDS incorporados.
CD 1: Reunimos neste CD um conjunto de interpretações de flamenco que caracterizaram os primeiros tempos de Amália. São todas elas gravações míticas, que vão desde Ojos Verdes e Los Piconeros, êxitos gravados no Brasil, em 1945, passando por outros clássicos em espanhol, em discos de 78 rotações, como as de Abbey Road, de 1953, Nova Iorque LP (“Fado and Flamenco”) ou, ainda, algumas de Paris, que nos mostram o perfil mais “cigano” de uma artista que sempre se definiu a si mesma como “cantora ibérica”.
CD 2: Continuando esta recolha de canções do repertório internacional de Amália, englobamos, neste segundo volume, as canções noutras línguas do tempo em que Amália grava para a editora Ducretet Thomson, no período que vai de 1958 a 1960. Do disco “Amália Chante en Français”, destacamos um tema emblemático, “Aïe Mourir Pour Toi”, que Charles Aznavour escreveu exclusivamente para ela, entre muitos outros aqui apresentados.
DISCO DE VINIL (LP) – OS MAIORES SUCESSOS DE AMÁLIA
Como oferta exclusiva, para quem adequirir o livro no site da Tradisom, um disco de vinil – o formato que serviu de inspiração a esta obra. E como não podia deixar de ser, este disco contém uma série de temas que carácter de consagração para a discografia de Amália.
Há, sem dúvida alguma, um ponto culminante na história da discografia portuguesa: o das célebres sessões de gravação da Valentim de Carvalho no velho Teatro Taborda, na Costa do Castelo, no princípio dos anos sessenta. É também este o ponto crucial na discografia amaliana, no seu encontro com o compositor Alain Oulman e outros grandes poetas.
Destas míticas sessões surgiram discos muito importantes: o “Disco do Busto”, “Four your Delight” e “Amália, 1963”, e dois temas: Eu Queria Cantar-te um Fado, editado no EP “Madrugada de Alfama”, e um inédito, o Fado da Bica, que tínhamos ouvido no disco “Amália no Café Luso”, numa nova versão para a composição de Carlos Conde e Jaime Santos.