SEVERA 1820 – nota do editor

Severa 1820

SEVERA 1820

nota do Editor

A ideia surgiu quando preparava a edição do livro “Amália no Mundo” e descobri, por mero acaso, mais uma vez, que a nossa diva tinha nascido exatamente 100 anos depois da primeira e mais curiosa figura do fado: MARIA SEVERA ONOFRIANA.

Sabia que tinha algumas das gravações do fonofilme “A Severa” de Leitão de Barros, de 1931, mas ao inventariar as mesmas acabei por constatar que as tinha todas.
Só que ao confrontar os discos da minha coleção com um documento oficial da época que listava os temas incluídos no filme, fiquei espantado ao constatar que havia mais duas faixas.

Pensei então editar um CD com essas gravações e contactei mais uma vez o coordenador deste livro, o meu amigo Paulo Lima, desafiando-o a ajudar-me nesta tarefa, pois sabia que ele já tinha feito muito investigação sobre essa misteriosa figura do fado.

Os contributos que o Paulo Lima foi reunindo ao longo destes últimos anos transformaram uma simples ideia de editar um CD numa obra que não estava de todo nos meus planos de editor.
Tal só foi possível pelo apoio concedido pelo Programa Garantir Cultura.

A pandemia obrigou-nos a atrasar a data de edição, prevista para 2020, ano em que se comemorava o Bicentenário do Nascimento de Maria Severa.

Estou grato a todos os intervenientes, pelo inestimável contributo que aqui nos deixaram.

José Moças

Severa 1820

Severa 1820

é um Livro de capa dura com 464 páginas e 2 CD´s.

com a Coordenação de Paulo Lima

Edição Comemorativa do Duplo Centenário do Nascimento de Maria Severa Onofriana (1820-1846) e dos Dez Anos da Inscrição do Fado na Lista representativa do Património Cultural Imaterial da Unesco (2011-2021).
Uma obra de referência a nível nacional, que nos traz muita informação nova sobre a história do fado.

Severa 1820 reúne mais de uma dezena de contributos que incidem sobre os três momentos fundacionais do fado enquanto canção de Lisboa: o nascimento de Maria Severa Onofriana, em 1820; a subida ao palco da peça de teatro “A Severa”, de Júlio Dantas, em 1901; a inscrição do Fado na Lista representativa do património cultural imaterial da Unesco, em 2011.

Fica de fora talvez o acontecimento histórico mais marcante de todos para o fado: o primeiro registo sonoro de uma voz a “cantar o fado”, ocorrido no Porto, no ano de 1900. No entanto, nesta obra editam-se em CD todas as faixas do primeiro filme sonoro português – A Severa – realizado por Leitão de Barros e estreado a 17 de Junho de 1931 e um outro CD intitulado “Outras Vozes” com interpretações de diversos cantores/fadistas desde 1906 até 1956.

Podemos afirmar hoje que Maria não nasceu no dia 26 de Julho de 1820, mas sim no dia dessa estreia, quando os espectadores viram e ouviram no cinema Severa a cantar. Nesse dia, a actriz Dina Tereza fez nascer para todos nós a primeira fadista de Lisboa.

Maria Severa Onofriana veio ao mundo um mês antes da Revolução de 1820 e dois anos antes da 1.ª Constituição Portuguesa. Aí se consagraram os direitos de liberdade de pensamento e de igualdade. Deixámos de ser súbditos para ser cidadãos.

O livro Severa 1820 inclui textos de:
ANTÓNIO JANEIRO
DIOGO MOURA
GRAÇA FONSECA
JORGE SAMPAIO
JOSÉ MOÇAS
JOSÉ PAIS
MANUEL DENIZ
MARIA ALICE SAMARA
PAULO LIMA
PEDRO FELIX
RUI VIEIRA NERY
SALWA EL-SHAWAN CASTELO-BRANCO

Fotografias de
AUGUSTO BRÁZIO

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