Severa 1820
Projeto Nº
177654
Designação do projeto
«A Severa não morreu!» (1820-1848)
Apoio no âmbito do Sistema de Incentivos
Criação e programação artísticas no âmbito do programa Garantir Cultura (Tecido Empresarial) – 2021-SI-09
Objetivo principal
O principal objetivo deste projeto é o interesse cultural de trazer a público a vida e obra de uma figura de renome da história do Fado, com uma edição que dá a conhecer mais em pormenor a sua vida e os bastidores da gravação do filme ao qual ela deu nome, a Maria Severa
Região de intervenção
Norte
Entidade beneficiária
Tradisom, Produções Culturais, Lda.
Data de aprovação
2021-06-11
Data de início
2021-09-03
Data de conclusão
2022-08-10
Custo total elegível
48.350,00€
Apoio financeiro da União Europeia
43.515,00€
Síntese do projeto, Objetivos, atividades e resultados esperados/atingidos
«A Severa não morreu!» é uma edição comemorativa do duplo centenário do nascimento de Maria Onofriana Severa (1820-1848) e dos Dez Anos da Inscrição do Fado na Lista representativa do Património Cultural Imaterial da Unesco (2011-2021), contendo uma nota biográfica, a edição fac-similada da peça de teatro de Júlio Dantas “A Severa” (1901), a banda sonora composta por Frederico de Freitas para o filme de Leitão de Barros “A Severa” (1931), primeiro fonofilme português, e um outro CD intitulado “Outras Vozes” com interpretações de diversos cantores/fadistas desde 1906 até 1956.
Uma obra de referência a nível nacional, que nos traz muita informação nova sobre a história do fado. Severa 1820 reúne mais de uma dezena de contributos que incidem sobre os três momentos fundacionais do fado enquanto canção de Lisboa: o nascimento de Maria Severa Onofriana, em 1820; a subida ao palco da peça de teatro “A Severa”, de Júlio Dantas, em 1901; a inscrição do Fado na Lista representativa do património cultural imaterial da Unesco, em 2011.
Maria Severa Onofriana (Lisboa: 26 Julho 1820 − Lisboa: 30 Novembro 1846) foi uma prostituta de Lisboa que, como nenhuma outra figura entre a ficção e a realidade, encarnou o trágico e a tragédia que se associa ao Fado enquanto canção de Lisboa.
É nesta confluência de datas, 200 anos do nascimento de Maria Severa, 120 anos sobre a estreia da peça de teatro, 90 anos sobre a estreia do primeiro filme sonoro português, 125 anos sobre o nascimento do realizador do filme (Leitão de Barros) e 10 anos sobre a inscrição do Fado como Património Mundial, que a Tradisom viu a oportunidade de devolver ao grande público um conjunto de obras importantes da cultura portuguesa do século XX.
- Elaboração dos textos dos elementos da equipa artística
- Criação dos CD’s
- Envio dos masters dos CD’s para a fábrica
- Revisão dos textos e envio para a gráfica
- Plano de marketing
- Distribuição da fanzine pelas Escolas
- Apresentação da obra
Ao nível dos resultados atingidos, esta obra foi editada com sucesso, na forma de um livro com 464 páginas e 2 CDs, com textos de 12 convidados de enorme importância histórica, na sua maioria com informação inédita recolhida na Torre do Tombo e noutros arquivos. A obra tem sido apresentada por todo o país pela Tradisom, que continua a trabalhar na sua divulgação. Devido ao seu valor cultural incalculável, teve algum impacto mediático, tendo atraído a atenção de vários media, nomeadamente a RTP 1, a RTP África, a Antena 1, o Diário de Notícias, o Jornal Público, entre outros.