MÚSICA TRADICIONAL DE PORTUGAL, INDIA, MALACA, MACAU, TIMOR E CHINA
Gravado em Macau no ano de 1996
Este disco vem materializar parte de um projeto que, inicialmente, pretendia abranger os vários roteiros que, mar adentro, os navegadores portugueses rumaram, pelos vários cantos do globo. Na impossibilidade de concretizar esse trabalho ambicioso, por variados motivos, optou-se, aqui de Macau, por fazer um percurso asiático que cobre, mas não esgota, várias zonas que, historicamente, se tornaram mais marcantes.
Fica, assim, registado o segundo trabalho discográfico deste grupo coral amador, que tem marcado a sua presença, de modo regular, em várias cerimónias e demais eventos sociais do Território de Macau.
O reportório acompanha uma “viagem”, recuada em cerca de 500 anos, que segue uma cronologia consensualmente aceite por historiadores locais e, como é óbvio, tem como ponto de partida Portugal, seguindo-se-lhe a Índia, Malaca, Macau (antes do estabelecimento da feitoria),Timor e finalmente China (Cantão).
A recolha e selecção das peças musicais apresentadas neste disco foi efectuada ao longo de mais de dois anos, e deve-se quer a consultas bibliográficas, quer á cortesia de pessoas oriundas de alguns dos locais musicalmente representados, que disponibilizaram imenso material.
De referir que grande parte dos materiais que compõem o disco têm arranjos da autoria do maestro José António Carvalho, quer para as vozes, quer para os instrumentos.
O Coral Dinamene foi fundado em Outubro de 1988, era constituído na altura da gravação por cerca de 20 elementos, na sua maioria professores a leccionar em Macau.
O seu vasto reportório inclui música popular portuguesa, polifonia ibérica e seiscentista, setecentista e oitocentista, espirituais negros e outra música em língua inglesa, sendo alguns deles harmonizados pelo seu maestro, música de Natal, música francesa setecentista, uma obra sinfónica de W.A.Mozart (Missa Brevis) e peças tradicionais dos vários locais de contacto feitos pelos portugueses na sua Rota dos Descobrimentos.
O reportório deste disco acompanha, assim, uma viagem recuada em cerca de 500 anos, que segue uma cronologia consensualmente aceite pelos historiadores locais e, como é óbvio, tem como ponto de partida Portugal, seguindo-se-lhe a Índia, Malaca, Macau (antes do estabelecimento da feoitoria), Timor e, finalmente China (Cantão).