As Primeiras Gravações de Ercília Costa datam de 1929 e de 1930, tinha então a fadista respectivamente 27 e 28 anos. Nas suas primeiras gravações, Ercília Costa canta, no Fado da Alfama, “… as vielas tristes, lúgubres e desprezadas…” que “…aos poucos minha Alfama vai morrendo”; e cultiva, no Fado do Passado, a exaltação dos nomes femininos de Severa, Cesária e Maria Vitória. Ercília, então no elenco da companhia do Teatro Maria Vitória conquistara já grande fama. Conhecida como a “Santa do Fado”, desempenhou um papel fundamental na cristalização do uso do fado na Revista à Portuguesa, na fase em que esta incorporava elementos da estética modernista, especialmente nos seus aspectos visuais. A famosa cena de fado “Lisboa Casta Princesa” na Revista “O Canto da Cigarra”, representando uma escadaria de Alfama ladeada por duas filas de coristas empunhando guitarras e com Ercília a cantar no centro, supostamente acompanhando-se à guitarra, aqui relembrada na faixa nove com o Fado de Lisboa, ficou célebre, em 1931 no Teatro Variedades. O Fado conquistava então o espaço do “fim de festa” nos palcos de teatro musical da época em Lisboa. No mesmo ano de 1931, o primeiro filme sonoro em Portugal, da autoria de Leitão de Barros, Severa, sublinhava o culto passadista do fado.
Novos Arquivos do Fado – Ercília Costa
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